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1.
Belo Horizonte; s.n; 2023. 88 p. ilus.
Tesis en Portugués | LILACS, BBO | ID: biblio-1511764

RESUMEN

Os problemas no sono estão relacionados a consequências negativas para a saúde, em especial nos primeiros anos de vida. As crianças nascidas pré-termo estão mais propensas a apresentarem problemas sistêmicos e também desordens do sono. Este estudo transversal avaliou a associação entre a ocorrência de desordens do sono (DS) em crianças nascidas pré-termo e com baixo peso, e aleitamento, hábitos de sucção e fatores sociodemográficos (Artigo 1); e saúde materna, gestação, parto, ecologia do sono, presença de refluxo e fatores sociodemográficos (Artigo 2). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (protocolo: 49714121.8.0000.5149). A amostra foi composta por 104 díades de mães e crianças na faixa etária de 0 a 3 anos, acompanhadas em um centro de referência para crianças pré-termo de Belo Horizonte, o Ambulatório da Criança de Risco (ACRIAR) do Hospital das Clínicas da UFMG. As mães responderam a um questionário de forma remota (Google Forms®), que avaliou a saúde materna, características da criança ao nascer, tipos de aleitamento, hábitos de sucção não-nutritivos e dados sociodemográficos. Foi utilizada a versão brasileira do Breve Questionário sobre Sono na Infância (BQSI), para verificar a presença de DS entre as crianças. A análise estatística incluiu análise descritiva, teste Qui-quadrado, e modelos de Regressão Logística (p<0,05). A prevalência de DS entre as crianças foi de 45,2%. Os resultados do artigo 1 demonstraram que crianças que recebem aleitamento materno 3x ou mais à noite tiveram 5,006 vezes mais chance de ter DS quando comparadas àquelas que não amamentam à noite (IC 95% = 1,229 ­ 20,400). Crianças que tomam mamadeira 3x ou mais à noite tiveram 6,952 vezes mais chance de ter DS quando comparadas àquelas que tomam mamadeira até 2x à noite (IC 95% = 1,364 ­ 35,427). A cada aumento de 1 mês de vida da criança, a chance de ter DS diminui 6,6% (IC 95% = 0,889 ­ 0,982), e aquelas cuja família tem maior renda tiveram 3,535 vezes mais chance de ter DS (IC 95% = 1,006 ­ 12,416). Os resultados do artigo 2 demonstraram que crianças do sexo masculino tiveram 4,041 vezes mais chances de apresentar DS quando comparadas às do sexo feminino (IC 95% = 1,075 ­ 15,193). A cada aumento de um mês de vida, a chance de ter DS reduz 11,7% (IC 95% = 0,821 ­ 0,949). Crianças que levam 30 minutos ou mais para adormecer tiveram 4,014 vezes mais chances de ter DS em relação às que levam menos de 30 minutos (IC 95% = 1,178 ­ 13,673). Crianças cujas mães consideram o sono delas um problema, tiveram 18,387 mais chance de ter DS (CI 95% = 2,399-140,926). Conclui-se que quanto mais nova a criança (Artigos 1 e 2), maior a frequência de aleitamento noturno e pertencer a uma família com maior renda (Artigo 1); e crianças que levam mais de 30 minutos para adormecer, crianças cujo sono é considerado um problema pelas mães, e crianças do sexo masculino têm maiores chances de apresentar DS (Artigo 2).


Sleep problems are associated with several shortcomings especially in the first years of life. Infants born preterm are more prone to have health injuries and also sleep disorders. This cross-sectional study evaluated the associated factors with sleep disorders (SD) in preterm and low birth weight infants and verify the association with type of feeding, sucking habits, and sociodemographic information (Article 1); and maternal health, pregnancy, delivery, sleep ecology, gastroesophageal reflux and sociodemographic information (Article 2). This study was approved by the Institutional Ethics Committee (protocol # 49714121.8.0000.5149). The sample was comprised by 104 dyads of mothers and infants aged 0 to 3 years followed-up in a reference center for preterm children in Belo Horizonte, Ambulatório da Criança de Risco (ACRIAR) from Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Mothers answered an online questionnaire available on the Google Forms® platform that evaluated maternal health condition, childbirth characteristics, breastfeeding, bottle feeding, non-nutritive sucking habits and also sociodemographic information. The Brazilian version of the Brief Infant Sleep Questionnaire (BISQ), was used to evaluate the presence of sleep disturbance among infants. Statistical analyses included descriptive analysis, Chi-square test and Logistic Regression Models (p<0.05). Sleep disorders prevalence in this sample was 45.2%. Results from article 1 showed that infants breastfed 3 times or more at night had 5.006 more chances to have SD (CI 95% = 1.229 ­ 20.400) compared to those who did not breastfeed at night. Infants who were bottle-fed 3 times or more at night had 6.952 more chances to have SD (CI= 95% = 1.364 ­ 35.427) compared to those who were bottle fed less frequently. The chance of SD decreased 6.6% (CI 95% =0.889 ­ 0.982) for each increase of a month in infant's age, and those infants from families with higher income had 3.535 more chances to have SD (CI 95% = (1.006 ­ 12.416). The results from article 2 showed that male infants had 4.041 more chances of having SD than female infants (CI 95% = 1.075 ­ 15.193). For each increase of a month in infant's age, the chance of having SD decreases 11.7% (CI 95% = 0.821 ­ 0.949). Spending 30 minutes or more to sleep in the evening increased 4.014 times the chance of SD compared to spending less than 30 minutes (CI 95% = 1.178 - 13.673). Infants whose mothers consider their child 'sleep a problem had 18.387 more chances of having sleep disorder (CI 95% = 2.399-140.926). It was concluded that the youngest is the child (Articles 1 and 2), higher night frequency of breastfeeding or bottle-feeding and belonging to a higher income family (Article 1); and infants who spend 30 minutes or more to sleep in the evening, infants whose mothers consider their child 'sleep a problem and male infants have more chances to present sleep disorders (Article 2).


Asunto(s)
Sueño , Lactancia Materna , Recién Nacido de Bajo Peso , Recien Nacido Prematuro , Niño
2.
Arq. odontol ; 59: 62-71, 2023. ilus, tab
Artículo en Inglés | LILACS, BBO | ID: biblio-1516687

RESUMEN

Aim: To evaluate the prevalence and distribution of tooth wear due to dental attrition among 12-year-old adolescents according to their gender, reports of tooth grinding during sleep/while awake (bruxism), and sleep features related to sleep-disordered breathing. Methods: A cross-sectional study was conducted with 172 adolescents from southeast Brazil. Parents/caregivers answered questions about sociodemographic characteristics; reports of adolescents' tooth grinding during sleep, and sleep features (e.g. sleep duration and position, snoring, drooling on the pillow) in the previous two weeks. Adolescents self-reported the occurrence of tooth clenching/grinding while awake in the previous two weeks. Tooth wear due to dental attrition was assessed by a previously calibrated researcher, using a validated 5-point analogical ordinal occlusal/incisal tooth wear grading scale, with scores ranging from 0 (no wear) to 4 (loss of crown height ≥ 2/3), depending on tooth wear severity. Descriptive statistics and the Mann-Whitney test (p < 0.05) were performed to identify differences in tooth wear due to the distribution of dental attrition, according to adolescents' characteristics. Results: Most adolescents were female (58.0%) and 81.6% of the participants presented tooth wear due to dental attrition within the enamel. Adolescents who snored had a higher number of incisors with tooth wear due to dental attrition (p = 0.035). Females showed a higher number of canines with tooth wear due to dental attrition (p = 0.020). Adolescents whose parents reported tooth grinding during sleep presented a higher number of bicuspids with tooth wear due to dental attrition (p = 0.001). Conclusion:Tooth wear due to dental attrition within the enamel was observed in most adolescents. The distribution, depending on specific groups of teeth, was higher among female adolescents, adolescents' whose parents reported tooth grinding, and adolescents who snored during sleep.


Objetivos: Avaliar a prevalência e distribuição de DDA entre adolescentes de 12 anos de acordo com o sexo, relato de ranger de dentes durante o sono e vigília (bruxismo) e características relacionadas a desordens respiratórias do sono.Método: Desenvolveu-se um estudo transversal com 172 adolescentes do sudeste do Brasil. Seus pais/responsáveis responderam um questionário contendo informações sociodemográficas, relato sobre os filhos rangerem os dentes durante o sono e hábitos do sono dos filhos (duração do sono, posição que dorme, roncar, babar no travesseiro) nas duas últimas semanas. Adolescentes relataram ocorrência de ranger/apertar de dentes durante a vigília nas duas últimas semanas. DDA foi avaliado por um pesquisador previamente calibrado através de uma escala analógica ordinal de cinco pontos de desgaste dentário para faces oclusal/incisal previamente validada, com escores variando de 0 (sem desgaste) a 4 (perda da coroa em altura ≥ 2/3), dependendo da gravidade do desgaste. Análises descritivas e teste de Mann-Whitney (p < 0,05) foram realizados para identificar as diferenças na distribuição de DDA de acordo com as características dos adolescentes.Resultados: A maioria dos adolescentes eram meninas (58,0%) e 81,6% dos participantes apresentaram DDA em esmalte em algum elemento dentário. Adolescentes que rocavam apresentavam mais incisivos com DDA (p = 0.035). Meninas apresentaram maior número de caninos com DDA (p = 0.020). Adolescentes que rangiam os dentes durante a noite apresentaram maior número de pré-molares com DDA (p = 0.001).Conclusão: Desgaste dentário por atrição em esmalte foi observado na maioria dos adolescentes. A distribuição, dependendo de grupos de dentes específicos, foi maior entre meninas, adolescentes que roncavam durante o sono e que rangiam os dentes durante o sono.


Asunto(s)
Síndromes de la Apnea del Sueño , Bruxismo , Adolescente , Atrición Dental , Bruxismo del Sueño , Desgaste de los Dientes
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